segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Requiém para um Sonho



Por alguma razão, filmes nos quais o uso exacerbado de drogas, são extremamente atrativos, principalmente para os jovens. São filmes que mostram a realidade dos viciados, a falta de valores, a ilusão de liberdade e as viagens instantâneas. Um dos melhores filmes que retrata isso, é Requiém para um Sonho (Requiem for a dream).

No filme, temos três personagens principais, sendo todos viciados em algo. Jared Leto (foto) faz o papel de um jovem que gasta tudo o que tem e não tem, para comprar heroína para ele e sua namorada (Jennifer Connelly). A mãe do jovem, viúva e traumatiza, passa o dia na frente da televisão e após um convite para participar de um programa, passa a tomar remédios para emagrecimento, tornando-se viciada.

A direção fica por conta de Darren Aronofsky, conhecido por produzir videoclipes e ter dirigido um filme bastante excêntrico, Pi. Pela razão estar ligado à musica, Requiem para um Sonho tem uma junção perfeita de imagem e som. A medida em que o filme passa e os fatos ficam mais problemáticos e intransitáveis, a tenção aumenta, com ajuda da música. Não apenas a trilha sonora é fantástica, mas todos os elementos em cena tem sons característicos e tudo isso faz desse filme uma obra prima.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Crítica a baleia

Na matéria da revista Época, sobre o lançamento de um livro de auto-ajuda que tem como ponto principal uma baleia, a jornalista escreve de forma peculiar. Colocando sua opinião, fazendo trocadilhos e sempre usando um tom de sarcasmo, ela pode gerar uma desaprovação imediata, ou ganhar a simpatia do leitor. Não há link para página alguma do livro em questão, portanto chega a ser duvidosa a existência dele, de tão escrachado que o artigo foi escrito. A partir desse texto, qualquer livro de auto-ajuda, que se use de animais ou não, passa a ser visto como algo absurdo e feito para tirar dinheiro. O fato é que essa é só a opinião da jornalista, uma crítica ao livro, mas que pode fazer toda diferença a uma pessoa que simplesmente absorva e aceite tudo o que lê.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A leitura e o jornalismo - hoje


A leitura


Já estamos cansados de ouvir que somos bombardeados de informação a todo o momento, seja em forma de imagem, texto ou som. Mas uma polêmica continua, será que os jovens que vivem nessa era da euforia e instantaneidade lêem menos? Ou simplesmente lêem de forma diferente? A verdade é que não vemos alguém com seus vinte e poucos anos carregando um livro embaixo do braço, ou lendo um jornal no ponto de ônibus. Mas vemos o jovem lendo infinitos blogs e sites de notícias, em um espaço curto de tempo. Talvez estejam até lendo mais, não aquela linguagem clássica e com a gramática perfeita, mas lendo de tudo um pouco. Pouco, porque na internet nada é longo. Mais informações, mais diversidade, mais atenção para filtrar o que os interessa.


E o jornal


A internet e a web 2.0 nos possibilitaram ver o recebimento da informação de outra forma. Passamos a questionar o que a imprensa nos transmite, acreditando que a notícia é dada conforme os interesses e a interpretação do jornalista. Hoje é possível ter acesso a mesma notícia de diferentes pontos de vista, e o mais importante, nós podemos apresentar a notícia. É esse o tipo de jornalista que acabamos por confiar, aquele que é um cidadão tão comum quanto nós e escreve no seu blog de forma coloquial, coloca sua opinião e ainda incentiva os leitores a participarem, fazendo comentários e críticas. E é essa forma de fazer jornalismo que está faltando, principalmente nas mídias tradicionais.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Pirâmide Invertida

No texto A, o principal da notícia é oferecido ao leitor logo nas primeiras frases. Seguindo a teoria do LEAD, onde as perguntas básicas (o que, quando, onde, quem, como) são respondidas. Indicando do que se trata a notícia, o leitor já sabe do que se trata e então apenas continuará lendo se o assunto o interessar. Portanto, esse texto A é o que utiliza a técnica da pirâmide invertida.

No texto B, vemos uma grande diferença em relação ao primeiro. Não existe o mecanismo de LEAD, portanto não encontramos as informações de que essa técnica responderia. Começando de forma que lembra um romance, o leitor não consegue saber exatamente o tema do texto logo de inicio. É possível identificar também, como o autor coloca sua opinião, usando adjetivos fortes e tirando conclusões próprias.